Museu Nacional Vive

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Restauração do Museu Nacional avança para os blocos laterais do Paço de São Cristóvão

Fachadas dos blocos laterais vão receber os mesmos cuidados que o bloco frontal recebeu. Foto: Felipe Cohen/Projeto MNV

Uma nova etapa da restauração do Paço de São Cristóvão, a sede do Museu Nacional/UFRJ, foi iniciada em fevereiro deste ano. Profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e restauro estão empenhados na restauração das fachadas e coberturas dos blocos 2 e 3 do palácio, os setores laterais da edificação. Já no bloco histórico do palácio, lajes internas serão construídas e uma claraboia sobre o pátio da escadaria monumental será instalada. A execução dos serviços está sob a responsabilidade da Construtora Biapó, vencedora da licitação coordenada pela Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), uma das instituições gestoras do Projeto.

Restauro na fachada do bloco 3. Foto: Felipe Cohen/Projeto MNV

“Todas as etapas desta reconstrução histórica são muito importantes, merecem ser celebradas e acompanhadas de perto pela sociedade. Esta nova fase conta com a devida autorização do IPHAN e engloba ainda o restauro de esquadrias e elementos metálicos, o reforço estrutural de alvenarias, a execução de novas lajes, a instalação dos sistemas de águas pluviais e de proteção contra descargas atmosféricas”, detalha Lucia Basto, gerente executiva do Projeto Museu Nacional Vive.

Os telhados dos blocos laterais serão refeitos nesta fase da obra. Foto: Felipe Cohen/Projeto MNV

De acordo com Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ, “outro destaque será a restauração de pinturas e ornatos, o público terá a oportunidade de acompanhar o avanço desses serviços em dois espaços icônicos do Museu: a sala do Bendegó e o pátio da escadaria de mármore”.

A escadaria central receberá uma claraboia. Foto: Felipe Cohen/Projeto MNV

As obras licitadas estão planejadas para finalização no segundo semestre de 2025 e novas etapas da obra complementares devem ser licitadas ainda em 2024, entre elas as obras iniciais do edifício anexo. Estes trabalhos são fundamentais para viabilizar a reabertura do bloco histórico do Museu, com exposições e atividades educativas, em abril de 2026. A reabertura completa está programada para 2028.

Coberturas em aço do bloco 3. Foto: Felipe Cohen/Projeto MNV

O Projeto Museu Nacional Vive conta com apoio financeiro do BNDES, patrocínio platina do Bradesco e da Vale; apoio do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O Projeto é receptivo à entrada de novos parceiros. Empresas privadas e públicas que desejarem contribuir com esta reconstrução histórica devem enviar e-mail para o endereço parcerias@museunacionalvive.org.br.

SOBRE A CONSTRUTORA

A Construtora Biapó, vencedora de uma licitação específica para o desenvolvimento desta fase da obra, atua desde 1994 na área de restauração de patrimônio histórico. Entre as experiências muito bem-sucedidas acumuladas, estão a obra de conservação da Igreja da Pampulha (Belo Horizonte – MG), projetada por Oscar Niemeyer, com painéis de azulejo de Cândido Portinari, a Igreja da Matriz Nossa Senhora do Rosário (Pirenópolis – GO), a restauração das fachadas principais do bloco histórico do Paço de São Cristóvão, em 2008. É a construtora responsável pela execução das ações de restauração e reforma em curso no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro. Em 2020, executou serviços de higienização e proteção dos elementos históricos e artísticos que resistiram ao incêndio no Paço. Por meio de seu instituto, também promove atividades educativas e socioculturais combinadas com as ações de restauro, envolvendo as comunidades próximas das obras.

PROJETO MUSEU NACIONAL VIVE