Museu Nacional Vive

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BNDES vai destinar mais R$ 50 milhões à reconstrução do Museu Nacional

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta quarta-feira, 2 de abril, o apoio financeiro não reembolsável no valor de R$ 50 milhões para a reconstrução do Museu Nacional, instituição autônoma ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com os recursos do BNDES Fundo Cultural, o valor total destinado pelo BNDES à recuperação do museu chegará a R$ 100 milhões.

Créditos: Diogo Vasconcellos/MN

A proposta é dar sequência às ações do BNDES para apoiar a reconstrução da unidade, que teve grande parte das instalações e do acervo atingida pelas chamas em 2018. Foram duas operações contratadas em 2018 e 2020, nos valores de R$ 21,7 milhões e R$ 28,3 milhões, respectivamente.

Os projetos apoiados pelo BNDES abrangem o restauro do Paço de São Cristóvão, a reforma e readequação do prédio da Biblioteca Central e ações de divulgação e ativação. Os contratos também contemplam a estruturação de fundo patrimonial destinado a sustentabilidade financeira de longo prazo do museu.

“Em novembro do ano passado, durante a cúpula social do G20, assumimos publicamente o compromisso público de botarmos o Museu Nacional novamente de pé”, lembrou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “O governo do presidente Lula está comprometido com o resgate da cultura, tão duramente perseguida em outros tempos, e o Banco faz parte desse esforço. É a instituição que mais apoiou o patrimônio histórico do Brasil, com uma carteira de mais de 400 projetos”.

Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, destaca que o BNDES está com o Museu Nacional/UFRJ antes mesmo do incêndio. “No dia 6 de junho de 2018, às vésperas do bicentenário da nossa instituição, que é o primeiro museu brasileiros, foi assinado um aporte de R$ 21,7 milhões. Após o incêndio, o BNDES continuou conosco, sendo bastante flexível na readaptação do projeto que havia sido aprovado. Consideramos o apoio do BNDES ao Museu Nacional/UFRJ como um exemplo de compromisso para com o país a ser seguido e servir como inspiração para empresas e instituições”, afirma.

Evento foi marcado pela assinatura do termo de compromisso do BNDES com a UFRJ. Créditos: Diogo Vasconcellos/MN

“A liberação de recursos pelo BNDES para a reconstrução do Museu Nacional é uma excelente notícia, que nos deixa muito felizes. Agradecemos ao presidente do Banco, Aloizio Mercadante, pelo apoio. Essa conquista é resultado do trabalho incansável do ministro da Educação, Camilo Santana, e do comprometimento pessoal do presidente Lula, que tem se empenhado na reconstrução do Museu o mais rápido possível”, afirma Roberto Medronho, reitor da UFRJ.

“O Comitê Executivo do Projeto Museu Nacional Vive celebra este novo investimento do BNDES, que vai permitir o avanço das obras de restauração do Paço de São Cristóvão. Esse gesto de confiança no trabalho realizado até aqui estimula outras instituições a também se somarem a este projeto tão desafiador e histórico: devolver para o Brasil o seu primeiro museu e a sua primeira instituição científica”, afirma Hugo Barreto, representante do Comitê Executivo do Projeto Museu Nacional Vive e diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

PROJETO MUSEU NACIONAL VIVE

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