Museu Nacional Vive

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Estação Museu Nacional abre as portas para a comunidade escolar

O Museu Nacional/UFRJ e instituições parceiras abriram no dia 29 de agosto, a mostra de acervos científicos “Um Museu de Descobertas”. A exposição marca o início das atividades da Estação Museu Nacional, novo espaço para ações educativas da instituição.

Aberta à visitação da comunidade escolar e de grupos agendados, a Estação foi implementada em parceria com o Projeto Museu Nacional Vive, cooperação técnica firmada entre UFRJ, UNESCO e Instituto Cultural Vale, com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e da Vale. Já a exposição, contou com patrocínio complementar da Rede D’Or.

Créditos: Diogo Vasconcellos/MN

O novo centro de visitação possui 433m² e está situado no bairro de São Cristóvão, integrando o complexo de estruturas modulares do Campus de Pesquisa e Ensino Museu Nacional/UFRJ. A unidade fica bem próxima das estações de metrô e de trem, do estádio Maracanã, da comunidade da Mangueira e da sede principal do Museu que, atualmente, está em obras.

“Celebramos a abertura deste novo espaço que vai expor objetos que decorrem de pesquisas de todos os departamentos científicos do Museu realizadas após o incêndio de 2018, o que demonstra a relevância e a resiliência da nossa instituição”, afirma Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ.

Fósseis originais como o da dinossaura brasileira Berthasaura leopoldinae, artefatos egípcios, uma boneca karajá, adereços carnavalescos, modelos em 3D, fotografias e relatos de expedições científicas são alguns destaques da exposição “Um museu de descobertas”. A mostra inaugural da Estação é marcada pela diversidade das áreas do conhecimento e de questões com as quais o Museu se relaciona. Entre elas, biodiversidade, a conservação ambiental, diversidade cultural, história da ciência e evolução.

Créditos: Anna Bayer/MN

Para Juliana Sayão, diretora-adjunta de Integração Museu e Sociedade do Museu Nacional/UFRJ, “a inauguração da Estação é um passo muito importante nesse momento que o Museu segue trabalhando na reconstrução do palácio. Temos aqui um aparelho precioso de abertura para o público, onde vamos poder cumprir, dentro do possível, a função educativa da instituição, levar para a sociedade a ciência que os nossos pesquisadores têm produzido incansavelmente”.

De acordo com Roberto Medronho, reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “este novo espaço de interação entre o Museu e a sociedade está em plena sintonia com o programa de extensão da Universidade e, além das visitas escolares agendadas, vai abrigar também programações relacionadas a eventos já consolidados, como a Semana de Integração Acadêmica da UFRJ, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a Primavera dos Museus”.

A Estação tem capacidade para receber, em cada horário agendado, grupos escolares de até 40 pessoas. As visitas serão recepcionadas pelo Núcleo de Atendimento ao Público (NAP) e terão mediação coordenada pela Seção de Assistência ao Ensino (SAE).

“A Estação Museu Nacional Vive reforça nosso compromisso com a educação, ao criar oportunidades para crianças e jovens ampliarem seus conhecimentos, por meio das descobertas científicas, históricas, humanas. É muito significativo que este movimento aconteça ainda durante a reconstrução do museu, possibilitando o diálogo com seus diversos públicos e, especialmente, com estudantes”, afirma Hugo Barreto, diretor presidente do Instituto Cultural Vale.

Créditos: Anna Bayer/MN

Além de coordenar o desenvolvimento de obras e projetos para restauração do Museu Nacional/UFRJ, o Projeto Museu Nacional Vive fortalece as exposições e atividades educativas da instituição. Desde 2020, oito exposições já foram lançadas com incentivo do Projeto, incluindo uma mostra especial no parque de Madureira e três exposições virtuais.

“Este é um eixo muito importante do Projeto, pois o museu está vivo e precisa continuar dialogando com a sociedade, divulgando conhecimentos, popularizando o acesso à ciência, à cultura e à educação. Nós, da UNESCO, seguiremos juntos nesse propósito, contribuindo também com o desenvolvimento de conteúdos para as exposições de longa duração”, destaca a Diretora e Representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.

Alexander Kellner (MN), Juliana Sayão (MN), Dr. Ricardo Reis,(Rede D’Or), Lucia Basto (Projeto Museu Nacional Vive) e Valéria Cid Maia (SAMN). Créditos: Diogo Vasconcellos/MN

A exposição “Um museu de descobertas”, que inaugura a Estação Museu Nacional, contou ainda com o patrocínio da Rede D’Or, a maior empresa de saúde da América Latina. O gerente geral de Comunicação e Marketing, Rafael Werneck, ressalta que o apoio à exposição vai ao encontro de um dos pilares da empresa, que é investir em pesquisa e ensino, e afirma que é uma honra para a Rede D’Or participar da retomada de atividades culturais da mais antiga instituição científica do país. “Sabemos o quanto é importante para o futuro do país investir em ensino e pesquisa. Por isso queremos que essa seja a primeira de muitas parcerias com o Museu Nacional”, destaca.

Visitas escolares e de grupos podem ser solicitadas pelo e-mail: agendamento.nap@mn.ufrj.br

PROJETO MUSEU NACIONAL VIVE