Prédio anexo ao Paço de São Cristóvão também passa por obras de reforma e ampliação
O Projeto Museu Nacional Vive (cooperação técnica entre UFRJ, UNESCO e Instituto Cultural Vale) apresenta detalhes das obras de reforma e ampliação do prédio Alípio de Miranda Ribeiro, anexo ao Paço de São Cristóvão, a sede do Museu Nacional/UFRJ.
A edificação inaugurada em 1957 tem área total de 2.300 m², um nível térreo e três subsolos. Até o final de 2024, serviu como local de guarda dos acervos do Museu, incluindo itens científicos conservados em meio líquido. “Antes de abrir mais esta frente de obras que visam à plena reconstrução do Museu, foi necessário transferir os acervos da instituição para as unidades modulares emergenciais que instalamos no Campus de Pesquisa e Ensino, e que contam com todos os recursos para conservação e segurança dos itens”, destaca Lucia Basto, gerente executiva do Projeto Museu Nacional Vive.
A primeira fase das obras no Alípio contempla serviços como reforço estrutural de vigas, pilares e muros existentes; e também a construção de lajes, áreas de subsolo e outras ações necessárias à completa readequação do prédio para o uso contemporâneo. No local, serão instalados um auditório multiuso, áreas técnicas, vestiários, refeitório, entre outros setores importantes para o funcionamento cotidiano do Museu.
“Um dos destaques do projeto é a construção de um túnel para o palácio que vai facilitar a circulação entre os espaços e integrar áreas de exposição com as salas e demais estruturas de apoio. Por meio dele, os visitantes poderão acessar ainda o novo auditório, incentivando o público a participar de programações complementares, como seminários acadêmicos e atividades culturais”, destaca Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ.
Outra intervenção na estrutura atual vai resultar em melhores condições de iluminação e ventilação naturais, pois consiste em ‘afastar’ o prédio de uma grande muralha de pedra que existe no local.
Para ampliar conexões entre o conjunto arquitetônico do Paço e a sua vizinhança, também será construída uma rampa externa ligando os jardins do museu ao setor noroeste da Quinta da Boa Vista, que abriga atrativos culturais e turísticos como o BioParque e o UniCirco Marcos Frota.
Esta é mais uma ação do Projeto Museu Nacional Vive, que é resultado de uma cooperação técnica entre a UFRJ, a UNESCO e o Instituto Cultural Vale para coordenar a reconstrução do Museu. Conta com o apoio institucional do BNDES, patrocínio platina do Bradesco e da Vale; patrocínio prata do Itaú; patrocínio bronze da Eletrobras e da Cosan; apoio da Rede Itaú, do Congresso Nacional, do Ministério da Educação (MEC), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
