Museu Nacional Vive

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“Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional” fica em cartaz até 31/08

O Museu Nacional/UFRJ e os parceiros do Projeto Museu Nacional Vive (cooperação técnica entre a UFRJ, A UNESCO e o Instituto Cultural Vale) apresentam a programação temporária “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional”.

A iniciativa convida o público a acessar temporariamente – pela primeira vez após o incêndio de 2018 – três ambientes internos da sede do Museu, o Paço de São Cristóvão, que está em obras. De 2 de julho a 31 de agosto, os visitantes vão apreciar os avanços no restauro do palácio; reencontrar um acervo icônico, o meteorito Bendegó; e conhecer uma conquista recente da instituição: o esqueleto de um cachalote, com 15,7 metros de comprimento, afixada na nova claraboia do edifício.

Público vai reencontrar o meteorito Bendegó e apreciar o avanço da restauração da sala. Foto: Felipe Cohen/PMNV

“Esta é uma programação que evidencia a resiliência dos trabalhadores do Museu, a excelência das ações de restauro que estão em andamento e, claro, a relevância científica dos nossos acervos para ampliação do acesso ao conhecimento. É um momento histórico: poder, mesmo que por pouco tempo, abrir uma pequena parte do palácio para visitação! Toda a sociedade está convidada a participar dessa nova fase do Museu!”, afirma Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ.

Para Lucia Basto, gerente executiva do Projeto Museu Nacional Vive, “é ainda uma oportunidade para dialogar sobre as conquistas e os desafios desta reconstrução. Além da claraboia sobre a escadaria monumental, será possível apreciar também alguns elementos artísticos restaurados na sala do Bendegó que, mesmo antes do incêndio, estavam encobertos por camadas de tinta”, adianta.

A experiência sugere uma trilha que articula natureza, patrimônio e arte. O Bendegó um gigante com mais de cinco toneladas – e outros exemplares da coleção de meteorítica são o ponto de partida. Neste primeiro momento, o visitante encontrará ainda obras de Gustavo Caboco, artista visual wapichana, que ressignificou o meteorito para produzir uma série de trabalhos artísticos em conjunto com sua família.

Obras de arte foram produzidas por Caboco e familiares. Foto: Felipe Cohen/PMNV

Já no pátio da escadaria monumental, a observação do cachalote é resultado de um trabalho especializado de restauro e preparação do material biológico que durou cerca de dois meses, e envolveu procedimentos como consolidação óssea, pintura e até reposição de algumas estruturas esqueléticas do cetáceo. Além do içamento e da afixação de peças, que somam cerca de três toneladas. O Museu está lançando uma campanha para que a população dê um nome ao cachalote, o maior da América do Sul a ser exibido.

A cachalote é um acervo do Museu conquistado recentemente. Foto: Felipe Cohen/PMNV

A terceira e última sala é dedicada à história do Museu e à reconstrução do palácio, destacando aspectos arquitetônicos e de restauro, expondo acervos originais como duas esculturas de mármore de Carrara; originais e réplicas de ornamentos artísticos; e uma série de imagens sobre o cotidiano do trabalho na obra.

Duas esculturas originais que foram restauradas também poderão ser observadas pelos visitantes. Foto: Felipe Cohen/PMNV

SERVIÇO
As visitas ao Museu acontecerão de terça a domingo, de 2 de julho a 31 de agosto, de forma gratuita, por meio de agendamento e retirada de ingressos na plataforma Sympla

PARCEIROS INSTITUCIONAIS REAFIRMAM A IMPORTÂNCIA DA PROGRAMAÇÃO

O Reitor da UFRJ, Roberto Medronho, destaca que “o Museu Nacional é uma instituição que orgulha o Brasil e que nem o incêndio de 2018 foi capaz de impedir a pesquisa, a produção e a divulgação de conhecimentos científicos, como demonstra esta experiência que lançamos agora”.

Para Mariângela Menezes, presidente da Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), “o diálogo com as diversas expressões da nossa cultura e o desenvolvimento de ações educativas como esta reafirmam a missão do Museu Nacional, que tem se fortalecido neste processo de reconstrução, marcado pela interação entre parceiros do poder público e da iniciativa privada”.

De acordo com a diretora e representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, a programação “reafirma o papel dos museus como um espaço de educação e diálogo. Além disso, alia a preservação do patrimônio a soluções arquitetônicas inovadoras, proporcionando ao público uma experiência ímpar, que valoriza o conhecimento científico e a riqueza cultural”.

Já o diretor do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto, afirma que “a reconstrução do Museu é um dos maiores projetos culturais em atividade no país e que ações temporárias como esta, mesmo com o prédio ainda em obras, é sinal do compromisso de todos os envolvidos em manter viva a relação do nosso Museu mais emblemático com o seu público, e de devolver plenamente a instituição para a sociedade o quanto antes”.

PROJETO MUSEU NACIONAL VIVE