Museu Nacional Vive

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Esculturas do Paço de São Cristóvão

Foto: Felipe Cohen/Projeto MNV

Em meio às celebrações do Bicentenário da Independência do Brasil, o Projeto Museu Nacional Vive apresenta uma mostra de esculturas centenárias no Jardim Terraço da Quinta da Boa Vista.

A exposição reúne oito peças executadas em mármore de Carrara, representativas da mitologia grega, que estavam na platibanda (topo) do bloco histórico do Paço de São Cristóvão. Agora, as peças podem, pela primeira vez na história do Museu, serem admiradas de perto pelo público, no contexto de visitação ao jardim.

O conjunto escultórico do palácio é formado por 30 peças centenárias, que pesam entre 200 e 300 quilos cada uma. Todas passaram por uma minuciosa restauração, envolvendo procedimentos de limpeza técnica, consolidação do mármore, reforço estrutural interno e obturação de pequenas fissuras e trincas.

A restauração das peças possibilitou também a produção de réplicas que já estão no topo da fachada principal do edifício-monumento.

As esculturas originais agora integram a coleção de peças históricas do Museu Nacional/UFRJ e estarão nas futuras exposições de longa duração. Uma decisão que conta com o respaldo técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e que favorece ainda ações permanentes de higienização e conservação preventiva deste importante acervo do Museu.

PESQUISA HISTÓRICA

Um dos desdobramentos desta exposição é o desenvolvimento de uma pesquisa histórica mais aprofundada sobre as esculturas. Há algumas hipóteses sobre as  origens, períodos em que foram produzidas e por quais escultores. 

Muito possivelmente, as oito esculturas que compõem esta exposição são de origem portuguesa. Sabemos que no Brasil, até as primeiras décadas do século XIX, estátuas e ornamentos para edificações e palacetes eram produtos de consumo vendidos principalmente por meio de catálogos de fábricas europeias. Mas há alguns fatos como a chegada de artistas franceses ao Rio de Janeiro, a fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (1816) e a abertura da Academia de Belas Artes (1826), que nos permitem não descartar, de imediato, a hipótese de que algumas destas peças tenham sido criadas e produzidas aqui mesmo no Brasil.

A partir da análise de fotografias e documentos históricos, estamos buscando vestígios e evidências nesse sentido, que apresentaremos ao público com maior riqueza de detalhes na futura exposição de longa duração do Museu.  

O visitante da exposição também pode identificar, na platibanda do palácio, as réplicas das esculturas originas

VISITE A EXPOSIÇÃO

Polo das Esculturas
Exposição de oito esculturas em mármore carrara, originais e restauradas, que ficavam no topo do Paço de São Cristóvão.
Período: Todos os dias, de 03/09 a 02/11 de 2022
Local: Jardim Terraço da Quinta da Boa Vista / Rio de Janeiro
Horários: 9h às 18h
Gratuito

PROJETO MUSEU NACIONAL VIVE