Iphan-RJ acompanha de perto a reconstrução do Museu Nacional
Na última quarta-feira (12), o arquiteto Paulo Vidal, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Rio de Janeiro, vistoriou as obras de restauração do Paço de São Cristóvão, a sede do Museu Nacional.
A visita decorre de uma recente orientação do Governo Federal para que os profissionais especializados nas áreas de preservação do patrimônio, arqueologia e restauração estejam cada vez mais próximos do Projeto Museu Nacional Vive, contribuindo de maneira ainda mais estratégica para a plena reconstrução do primeiro museu do Brasil.
Na ocasião, o superintendente e as equipes técnicas do Iphan percorreram diversos setores do monumento e puderam observar detalhes importantes do trabalho que vem sendo desenvolvido. Entre eles, a proteção de ornamentos artísticos e históricos que sobreviveram ao incêndio de 2018, e a restauração da fachada principal do palácio, que está de volta ao cotidiano da Quinta da Boa Vista desde setembro do ano passado.
Coube à gerente executiva do Projeto, Lucia Basto e às arquitetas Sandro Branco e Fabiana Araújo apresentarem os principais pontos do anteprojeto de arquitetura e restauro que foi desenvolvido para o interior do palácio e seu prédio anexo. A documentação foi formalmente submetida ao Iphan em agosto de 2022 e aguarda aprovação do órgão. “A expectativa é a de que, com a participação ainda mais cotidiana do Iphan no Projeto e muito diálogo entre todos os especialistas envolvidos, possamos obter maior celeridade nas aprovações, garantindo o atendimento a todas as diretrizes de preservação e restauro do patrimônio”, comenta Lucia Basto.
Ao final da visita, Paulo Vidal comentou que “é muito bom ver que o projeto andou bastante e que estamos entrando em uma fase com ritmo cada vez mais acelerado”. O superintendente destacou ainda “o apoio do Governo Federal a esse projeto tão importante que, certamente, vai entregar um equipamento de repercussão internacional, com recuperação da ambiência de espaços históricos e uma dinâmica para exposições alinhada aos melhores museus de história natural do mundo”.
