‘Museu Nacional Vive’ divulga avanços nas obras e projetos
O Museu Nacional/UFRJ completa 204 anos neste dia 06 de junho, e compartilha com a sociedade os avanços na execução de obras e projetos para reconstruir o primeiro museu e a mais antiga instituição científica do Brasil.
Por meio do Projeto Museu Nacional Vive – cooperação entre Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Instituto Cultural Vale, que conta com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e Vale – diversas frentes de trabalho estão ativadas e produzindo resultados concretos, como a restauração de esculturas centenárias de mármore carrara, que ficavam no coroamento da fachada principal do Paço de São Cristóvão.
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“Esta ação é mais um exemplo do compromisso que o Projeto Museu Nacional Vive tem com o restauro e a devolução à sociedade do maior número possível de elementos artísticos e históricos do Palácio e de seu entorno. Todos os procedimentos foram orientados e aprovados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e realizados por experientes profissionais de restauro e conservação”, destaca a Reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho.
Trinta e uma esculturas, pesando entre 200 e 300 quilos cada, passaram por procedimentos de limpeza técnica, consolidação do mármore, reforço estrutural interno e obturação de pequenas fissuras e trincas. De caráter conservativo, a restauração das peças possibilitou ainda a produção de réplicas que, ao término da reconstrução do Museu, irão substituir as esculturas originais no topo da fachada do palácio. “Esta é decisão que tomamos em conjunto com os técnicos e consultores do Projeto para incorporar as esculturas originais nas futuras exposições do Museu, oferecendo ao público a oportunidade de apreciar as peças de perto; e ainda favorecer ações permanentes de higienização e conservação deste importante acervo original da instituição”, comenta Alexander Kellner, Diretor do Museu Nacional/UFRJ.
As obras no bloco frontal do Paço, que estão sob a responsabilidade da Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), avançam ainda com a restauração das fachadas e das esquadrias históricas que sobreviveram ao incêndio (como as das portas da fachada principal do edifício-monumento), o reforço estrutural de vãos, a execução de novas lajes e a preservação do sistema construtivo da edificação.
“Estamos seguindo premissas e recomendações internacionais nas áreas de restauro e preservação, para resguardarmos a identidade e a trajetória arquitetônica do palácio. Trata-se de um projeto cultural de relevância nacional e internacional, e um esforço exemplar de cooperação técnica entre instituições públicas, privadas e sociedade civil”, ressalta a Diretora e Representante da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto.
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Contando ainda com apoio do Ministério da Educação (MEC), da Bancada Federal do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o Projeto tem realizado, desde 2020, ações como a reforma e ampliação da Biblioteca Central do Museu, a implantação do Campus de Pesquisa e Ensino e a proteção de elementos artísticos e históricos do Paço e do Jardim das Princesas.
BIBLIOTECA CENTRAL
Uma das mais importantes bibliotecas científicas do País, a Biblioteca Central do Museu Nacional/UFRJ passa pela maior obra de reforma e ampliação da sua história. Localizada no Horto Botânico da Quinta da Boa Vista, a unidade que possui acervo de mais de 500 mil volumes, incluindo obras raras que pertenceram à família imperial, ganhou mais 1.200 m² de área útil. O auditório com 120 lugares foi reformado, novas salas multiuso para aulas, leituras e guarda de publicações foram construídas, assim como 24 gabinetes para professores, sala de audiovisual e laboratório de restauro e conservação. O prédio passou por processos de reabilitação e requalificação dos seus espaços.
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As obras civis na Biblioteca contemplam ainda a instalação de rede de dados, câmeras e moderno sistema de prevenção e combate a incêndio. O prédio vai abrigar ainda a Biblioteca Francisca Keller, especializada em Antropologia; o Centro de Documentação de Línguas Indígenas (CELIN); e a Seção de Arquivo e Memória do Museu Nacional/UFRJ (SEMEAR).
CAMPUS DE PESQUISA E ENSINO
A implementação do Campus de Pesquisa e Ensino Museu Nacional/UFRJ vai permitir que o Paço seja inteiramente dedicado a exposições e atividades educativas. O terreno de 44 mil m² ao lado da Quinta da Boa Vista já abriga o módulo administrativo em funcionamento do Museu e as obras de fundação dos módulos para os Departamentos de Pesquisa. Um novo Centro de Visitação Educativo está em construção no local.
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MUSEU VIVO E PRESENTE
Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, o Projeto Museu Nacional Vive inaugurou a exposição ‘Luzia e Berthasaura em Madureira’. Dois relevantes acervos científicos do Museu Nacional/UFRJ ficam expostos ao público até setembro deste ano, no Parque Madureira, zona norte carioca.
“A exposição ‘Luzia e Berthasaura em Madureira´ é um exemplo de como temos atuado, como parte do Projeto Museu Nacional Vive, para aproximar o acervo do museu e seu conteúdo de seus diversos públicos, mesmo durante a reconstrução. Nesse sentido, iniciativas como essa também se conectam à nossa atuação no Instituto Cultural Vale, que busca fomentar e promover, cada vez mais, experiências que possibilitem crianças, jovens, adultos e idosos ampliarem perspectivas de presente e de futuro, por meio da cultura, da arte e da educação”, afirma Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
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Escolas podem agendar visitas mediadas pela equipe de Assistência ao Ensino do Museu Nacional às terças-feiras (10h e 14h), quintas-feiras (10h e 14h) e aos sábados (2º e 4º de cada mês). O agendamento deve ser realizado pelo e-mail zonasdecultura.rio@gmail.com ou pelo telefone (21) 99706.8102. Mais informações sobre a mostra gratuita e retirada de ingressos estão disponíveis aqui.